Em várias experiências sensacionais que acompanho de algumas pessoas, sejam pessoais como viagens de férias ou desenvolvimento pessoal como um trabalho ou um curso que fizeram, vejo um elemento comum: o conforto.
Muitas dessas histórias não trazem o conforto como elemento central, muitas vezes ele nem é notado diretamente, mas se encararmos no detalhe, na grande maioria das vezes vamos ver ou ouvir sobre cenários com certo luxo.
Luzes, estofados, conforto espacial, ambiente agradável e equilibrado. Quanto custa tudo isso?
Não estamos falando de luxos de realezas, mas de coisas básicas da classe alta - ou de pessoas que mesmo que não estejam no topo da pirâmide financeiramente falando, frequentam esses locais.
Quanto custa manter um ambiente agradável suficiente para se usar um terno, quando lá fora está 30º?
Para se criar grandes mentes realmente precisamos criar boas condições. Ninguém se lapida ao máximo ou cria e desenvolve a melhor ideia que poderia ter em um ambiente desagradável.
E mais do que isso, é compreendido que esses elementos de conforto, mesmo sendo de luxo, criam atmosferas que proporcionem alta produtividade - e muitas vezes serão justamente defendidas como investimentos e não gastos em um ambiente profissional, já que a qualidade de trabalho do colaborador está ligado a sua capacidade de gerar resultado e logo também da empresa.
Porém para alguns, impossível não questionar. Sobretudo aqueles que frequentaram ou que vieram de origens onde isso não era nem imaginado.
Como lidar com pessoas morrendo de fome, enquanto estou andando em um carpete que poderia deitar de tão limpo, de terno em um ambiente corporativo, tomando café em copo descartável, fazendo 35º no asfalto do pé do morro?
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