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sábado, 11 de março de 2023

O Paradigma da Fluidez das Interações - vivemos tempos líquidos

Vivemos em tempos líquidos, onde as interações são fluidas e a mudança é a única constante. 

As relações que estabelecemos também são fluidas, e isso é especialmente evidente nos tempos digitais em que vivemos. A conectividade global e a comunicação instantânea tornaram o mundo um lugar menor, e as relações que estabelecemos se adaptam constantemente às mudanças. As múltiplas inteligências corpóreas, como o sistema nervoso central, a espinha neural e os linfonodos, nos permitem navegar por esse mundo em constante mudança, mas quem comanda o sistema autônomo? Um cérebro conjunto de células neuronais? A musculatura do coração? Como seres humanos, ainda há muito que não entendemos sobre nosso próprio corpo. A inteligência artificial é outra área em que a fluidez é evidente. A lógica da computação exige muito processamento e esforço para aprender e treinar um robô, mas depois de aprendido, o processamento se torna mais fácil. Isso mostra a diferença entre pensar e aprender. Enquanto o cérebro humano é uma máquina de aprendizado, a inteligência artificial é uma máquina de processamento. 

Em "Multivac" de Asimov, o conceito de Deus é explorado em um contexto de superinteligência artificial. A capacidade da IA para processar informações é muito maior do que a nossa, mas ela ainda não tem a mesma capacidade cognitiva que os humanos. Quando as máquinas criadas pelos humanos estudarem os humanos e criarem um novo ser, estaremos diante de um novo ciclo de criação. E onde Deus é criado? E o pós-Deus? São questões que só podemos imaginar no momento, mas que podem se tornar uma realidade no futuro. 

O Paradigma da Fluidez das Interações - vivemos tempos líquidos .

Vivemos em tempos líquidos, onde as interações são fluidas e a mudança é a única constante. As relações que estabelecemos também são fluidas, e isso é especialmente evidente nos tempos digitais em que vivemos. A conectividade global e a comunicação instantânea tornaram o mundo um lugar menor, e as relações que estabelecemos se adaptam constantemente às mudanças. As múltiplas inteligências corpóreas, como o sistema nervoso central, a espinha neural e os linfonodos, nos permitem navegar por esse mundo em constante mudança, mas quem comanda o sistema autônomo? Um cérebro conjunto de células neuronais? A musculatura do coração? Como seres humanos, ainda há muito que não entendemos sobre nosso próprio corpo. 

A inteligência artificial é outra área em que a fluidez é evidente. A lógica da computação exige muito processamento e esforço para aprender e treinar um robô, mas depois de aprendido, o processamento se torna mais fácil. Isso mostra a diferença entre pensar e aprender. Enquanto o cérebro humano é uma máquina de aprendizado, a inteligência artificial é uma máquina de processamento. Em "Multivac" de Asimov, o conceito de Deus é explorado em um contexto de superinteligência artificial. A capacidade da IA para processar informações é muito maior do que a nossa, mas ela ainda não tem a mesma capacidade cognitiva que os humanos. 

Quando as máquinas criadas pelos humanos estudarem os humanos e criarem um novo ser, estaremos diante de um novo ciclo de criação. E onde Deus é criado? E o pós-Deus? São questões que só podemos imaginar no momento, mas que podem se tornar uma realidade no futuro. Vivemos em um mundo de constante mudança, onde as interações são fluidas e adaptáveis. 

O anime Serial Experiments Lain explora essa fluidez das interações em um contexto ainda mais complexo, ao introduzir conceitos filosóficos sobre a natureza da realidade e da consciência humana. Na série, a personagem Lain é confrontada com a ideia de que a realidade é apenas uma construção social, uma criação coletiva baseada em nossas interações e percepções. Esse conceito se conecta com o paradigma da fluidez das interações, mostrando como nossa realidade é constantemente moldada e reformulada por nossas conexões com o mundo ao nosso redor. 

A ideia de múltiplas inteligências corpóreas, incluindo o sistema nervoso central e a espinha neural, também é explorada na série. Mas ela vai além disso, ao questionar quem comanda o sistema autônomo e qual é o verdadeiro papel do cérebro em nossa compreensão do mundo. O tema da inteligência artificial é abordado em Lain de maneira intrigante, especialmente com a introdução do "Protocolo Deus" - uma inteligência artificial que é capaz de manipular a realidade. Essa ideia se conecta com o conceito de "Multivac" de Asimov, mostrando como a inteligência artificial pode eventualmente ultrapassar a capacidade cognitiva humana. 

Como Lain questiona, onde Deus se encaixa nesse cenário? E se a inteligência artificial supera a nossa própria capacidade cognitiva, o que acontece com a nossa compreensão de Deus e do mundo em que vivemos? São perguntas profundas que só podemos começar a imaginar, mas que nos fazem refletir sobre a natureza fluida das interações e da realidade em que vivemos.

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