Chegando a uma conclusão lógica instigante correlacionando atitudes humanas com atitudes de outros organismos que de alguma forma se estabelecem em grupos cooperativos.
Com o avançar da complexidade das interações sociais e interesse humanitário, nasce um suposto altruísmo bifacetário - principalmente de nações e pequenos grupos com facilidade de auto-reconhecimento, como famílias e comunidades locais.
Por um lado, é interessante o papel do paradigma de melhoria progressiva da utilização dos recursos humanos de uma sociedade e da percepção que o fator psicossocial é relevante tanto para a bem-vivência do ser humano quanto para a sua produção como indivíduo e agente social.
Entretanto, cada vez mais existem pessoas que, grosso modo, estão apenas "ocupando espaço". O problema da naturalidade do direito de nascer, existir e viver, é a ausência do reconhecimento que essa vida é fomentada por uma parceria constante de trocas. Um sistema onde os participantes deveriam necessariamente ter algo a oferecer, porém partem de um pressuposto onde a individualidade e o direito de não oferecer nada é natural.
À exemplo de um ambiente hostil, porém natural, organismos que de alguma forma não agem de maneira totalmente independente, ou adotem práticas de exploração ou cooperação, necessariamente perecem frente aqueles com melhores abordagens.
A naturalidade da opção de não contribuir é válida, porém direitos básicos considerados hoje universais aos seres humanos, não são, mas deveriam ser estabelecidos em relações de créditos baseadas nas reais contribuições. Reconhecendo a natureza divergente e desigual de cada indivíduo de maneira geral, é nítido que não se pode pesar as capacidades ou desempenhos individuais; entretanto, deveria existir a preocupação em se alinharem forças de vontade e atitudes colaborativas individuais.
Se algo está acontecendo e você não está a par disso, claramente significa que estão agindo contra ou a favor de seus interesseis individuais e interesses do grupo sem a sua colaboração. É preciso gerar pessoas mais conscientes e perceptivas em relação aos cenários e transformações.
Não se devem ser pesadas as capacidades ou desempenhos individuais, entretanto deveria haver uma necessidade de ser pesar a força de vontade de uma parte do grupo em se adequarem ou coordenarem os interesses do grupo.
Em um ponto final, é nítido que diversos indivíduos estejam adotando práticas exploratórias em nossa sociedade. Não apenas aqueles que julgamos roubar ou abusar de poder, mas basicamente todo aquele que observa ações serem feitas e não se dá ao trabalho de agir.
Temos exemplos claros em diversos outros tipos de organismos. O problema da exploração é que ela não é clara quando ocorre de maneira subjetiva e em relações que não a uso claro de poder - financeiro, político, físico, cultural, intelectual, emocional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário