Arquivo

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Humano, demasiadamente humano

O mundo inteiro para se conhecer - e já fazem previsões para viagem a outros planetas.

Todas as pessoas do mundo para conversar - e cientistas já revelam como outras espécies de vida guardam tantos segredos.

O universo, o cosmos, a matéria, a vida.

Cada viagem física ou imaginária, cada lapso de felicidade.

E no meio de tudo isso, todas as pessosas que amamos para conviver.

Tão, tão pouco tempo no mundo, e as pessoas ainda se preocupam com coisas fúteis ou medos irrelevantes. O negativismo que não se permite, o medo que tranca portas, a preguiça que não tira do lugar. A futilidade reina solta, mas ainda pode ser explicada como um alívio ao stress.

Afinal, o que faz de um homem ou mulher diferente de cada um de seus pares?
Afinal, porque alguns realizam e outros apenas sonham - se sonham?

Duas respostas talvez tenham passado em minha frente.
Um caminho não começa e termina, e a única certeza que temos é que sempre seremos interrompidos.

Mas acima de tudo, o que diferete, é o não desistir. É o jeito que lidamos com o stress, a decepção, os problemas.

Engraçado pensar que o que faz uma pessoa feliz, o que faz uma pessoa grandiosa, é a maneira que ela lida com os momentos ruins, e não com os bons.

As vezes esquecemos que os momentos ruins vêm para todos. Principalmente para o cara que ganhou o Nobel, o Óscar, a eleição a Presidência.

Ser feliz e mudar o mundo é simples. Difícil é suportar ser humano no meio disso tudo.

E já chorava Nietzsche, em um dos seus títulos: humano, demasiadamente humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário