Deus está para o homem como o homem está para o computador.
E futuramente seremos deuses e a inteligência artificial serão os humanos.
Dado o fim da computação linear de zeros e uns, e iniciada a era da computação estérica, onde toda interface molecular pode ser reconhecida e computada como padrão de informação, não mais saberemos lidar com todas as variáveis de informação, uma vez que detalhes quânticos e eletrônicos podem muitas vezes nos passar despercebidos pela nossa limitação natural em observar fenômenos em particular atômicas ou sub-atômicas.
Os computadores terão desenvolvidos ferramentas e lógicas matemáticas em um nível em que não mais haverá completa compreensão sobre suas atividades. As soluções e problemas co-evoluirão em um panorâma virtual, até que a máquina nos responda a melhor interceção. Apenas dada a liberdade para funcionar de acordo com seus próprios potenciais, os computadores podem atingir realmente a capacidade que lhes é possível.
Como se Deus tivesse criado o script do livre-arbitro como forma de desvincular as limitações humanas de suas próprias limitações. Assim, se o livre-arbítro se faz necessário, imediatamene pode-se supor que Deus não detém um conjunto de regras tão complexo quanto a casualidade natural do universo e é nessa casualidade que reside a "big picutre" de toda a sabedoria. A sabedoria de bilhões de anos, de cada estrela, de cada partícula de poeira estelar.
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