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sábado, 23 de março de 2013

Unchaining dreams


Ah, como eu queria que a anormalidade não fosse visto com receio, como algo instável e arriscado ou um ponto fora da curva que deve ser eliminado. E sim, talvez, como algo a ser experimentado, testado; e corroborado ou destruído, de acordo com os anseios de cada consciência única.

Em um mundo onde todos assumem que ninguém é igual, o comportamento ainda é cobrado com norma. Aquilo que é diferente é tido como perigoso, por mais que a grande maior parte das pessoas sequer tenham domínio sobre a informação que veiculam. Mas se a maioria diz, quem vai ousar arriscar? Testar? Por que ser o único que não teme, se todos dizem: melhor não.

Quantas pessoas excepcionais não precisam esconder todos os dias suas vontade que não machucam ninguém, mas que ferem o orgulho e o status quo daqueles que tem poder (e temem)? O choque daquele que foge ao esteriótipo é tão grande, que as vezes vale a pena a ilusão de que, na verdade, cedo ou tarde o esteriótipo resguarda o castigo daquele que é audacioso.

Enfim, status quo, não gosto de você e espero que você seja um dia permanentemente eliminado (e já vai tarde). Que a humanidade dê condições para que todos tenham o dinamismo necessário para viver em um mundo não-estático, onde a adaptabilidade a novas mudanças será chave. Onde a individualidade, em sua riqueza de se expressar, seja manifestado em uma gama instantânea e tão rica de culturas e ideais que nada durará mais do que o necessário para sua própria expressão.

Neo-darwinistas se encantariam com esse mundo (encantado) onde as pressões seletivas modulariam as respostas, instantaneamente, em uma espécie de cloud sócio-genética. Uma inter-conexão entre fatores sociais e biológicos; imediata e modulatória. Uma era em que as pessoas aprenderão e se transformarão tão rapidamente, que nada mais será visto com receito, apenas como novo.

Um dinamismo extremo. Daqueles brinquedos que lhes deixam tontos ao pisar para fora quando tudo para. Mas nem todo mundo curte deixar escapar as rédias do jogo do vida. Um auto-engano que a deixa muito mais fácil, e muito mais lenta na evolução; sobretudo, social.

Esse futuro parece que vai virar um rapaz bom. Desde não impeçam o seu potencial latente de despertar.

Vai que dá, garoto (;

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